quinta-feira, 6 de novembro de 2008

SERICAIA

Resolvi fazer sericaia mas a coisa não me correu bem, nem sei bem porquê... já fiz esta sobremesa diversas vezes e ficou sempre bem.
Já vos aconteceu fazerem algo para oferecer e não ficar como queriam???
Fui fazer a sericaia para oferecer um pouco a uma pessoa amiga que sei que aprecia muito este doce.
Lá fui eu toda lampeira para a cozinha, mas não ficou nada do que eu queria. QUE RAIVA!!!
Ficou baixinha, deixei tempo demais no forno porque estive na conversa.. enfim... não resultou bem como das outras vezes que tenho feito. Talvez o facto de ter a ter dividido em 3 tabuleiros tenha contribuído para o "mau funcionamento" da coisa.
O meu marido gostou, disse que estava muito boa... mas não era esta a sericaia que eu tinha idealizado.
Voltarei a tentar quando me apetecer e prometo que voltarei um dia destes com uma sericaia mais decente... LOL!
6 ovos
250gr de açucar
6 colheres de sopa rasas de farinha peneirada
0,5l de leite
1 pau de canela
casca de limão
Bata as gemas com o açucar e dilua a farinha no leite frio, juntamente com a casca de limão e o pau de canela.
Misture ambos os preparados, incorpore bem e leve a lume brando, mexendo sempre até obter um creme.
Quando começar a ver o fundo do tacho retire do lume e deixe arrefecer.
Retire o pau de canela e a casca de limão. Bata as claras em castelo e misture-as ao doce quando este estiver morno.
Deite o preparado às colheradas num prato de ir ao forno, alternando cada colherada disposta transversalmente no prato com outra colocada no sentido longitudinal.
Leve a forno quente para crescer e abrir fendas (um pouco antes do final da cozedura polvilhei com canela em pó).
Sirva frio.
Nota: Em Elvas este doce, que D. Constantino de Bragança trouxe da Índia, era tradicionalmente levado ao forno em pratos de estanho, hoje substituídos por pratos de faiança ou barro.
Fonte: livro "Tesouros da Cozinha Tradicional Portuguesa"

1 comentário:

Mari disse...

Amei o nome! Tem algum significado?